terça-feira, 18 de agosto de 2009

Mensagem aos Trabalhadores Espíritas

O Reformador deste mês (Agosto-p. 8) traz uma nova mensagem de Bezerra de Menezes, recebida por Divaldo Pereira Franco no encerramento do Curso de Capacitação de Trabalhadores Espíritas, realizado pelo Conselho Espírita Internacional, em Liège, Bélgica.

Por esta mensagem, Bezerra de Menezes destaca que as atividades em favor da difusão da Doutrina Espírita refletem a trajetória desafiadora vivenciada, também, pelos primeiros cristãos, e que não se devem estranhar as dificuldades e os desafios encontrados nesse trabalho.

Para o trabalhador espírita, que diuturnamente desempenha as suas atividades de estudo, divulgação e prática da Doutrina Espírita, enfrentando desafios diversos caracterizados, muitas vezes, por críticas contumazes, obstáculos contundentes, desentendimentos entre companheiros e desinteresse na correta execução da tarefa, as palavras de Bezerra de Menezes surgem como bálsamo consolador, aliviando dores, cicatrizando feridas e estimulando a perseverança nesse nobre serviço. É comum, no desempenho desse trabalho, o servidor espírita sentir-se só, com dificuldade para encontrar com quem compartilhar suas dúvidas, seus problemas e suas inquietações. Nesse sentido, a referida mensagem mostra que ninguém está isolado, e os Espíritos Superiores, que orientam e sustentam o trabalho de difusão espírita, acompanham, inspiram e amparam aqueles que servem com dedicação, sem interferir na sua ação pessoal, permitindo ao trabalhador que assim se empenha criar os créditos naturais decorrentes do seu devotamento.

Todavia, poderemos atenuar as dificuldades oriundas desse trabalho. Para isto, é fundamental que, especialmente nessas atividades, coloquemos em prática a caridade no seu sentido mais abrangente e profundo: “Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas”.1 A prática da caridade, tal como ensina a Doutrina Espírita, é sempre um escudo que a Providência Divina oferece para conter os impactos das adversidades.

Estaremos, assim, atendendo à exortação de O Espírito de Verdade aos servidores espíritas:

Ditosos os que hajam dito a seus irmãos: “Trabalhemos juntos e unamos os nossos esforços, a fim de que o Senhor, ao chegar, encontre acabada a obra”, porquanto o Senhor lhes dirá: “Vinde a mim, vós que sois bons servidores, vós que soubestes impor silêncio aos vossos ciúmes e às vossas discórdias, a fim de que daí não viesse dano para a obra!”.2


Editorial de Reformador/Agosto de 2009

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